Fraldas de recém-nascido, vale a pena o investimento?

As fraldas mais procuradas pelos pais são sem dúvida as fraldas de tamanho único, uma vez que servem a partir dos 4 kg e dão normalmente até ao desfralde. Têm por isso uma larga margem de utilização que permite uma maior rentabilidade do valor investido.

Mas para quem quer usar fraldas reutilizáveis desde o nascimento e dar o máximo de conforto ao seu bebé as fraldas de recém- nascido são a melhor opção.

Ficam mesmo ajustadas ao tamanho de um bebé pequenino sem fazerem muito volume e ainda servem mais ou menos até aos 5 kg.

O João nasceu com 3,240 kg e eu utilizei as fraldas recém-nascido até aproximadamente os dois meses do João. Claro que por serem fraldas mais pequenas têm uma capacidade de absorção mais limitada e por isso a muda da fralda deve ser feita com bastante frequência ou então reforça-las com mais absorventes a partir do momento em que nos apercebemos de que o bebé começa a fazer mais xixi.

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Tinha 12 fraldas de recém-nascido, que é o minino recomendado, e davam-me apenas para um dia, tal era a quantidade de xixis e cocós no primeiro mês!

Como já tinha as fraldas de tamanho único comecei também a usa-las ainda o João não tinha 4 kg, para poder encher a máquina e ter mais alguma margem de manobra.

Embora o volume das tamanho único nunca me tenha feito confusão, sempre que tinha as fraldas de recém-nascido disponíveis eram as que eu preferia usar para ir às consultas ou outras saídas porque ficavam mais ajustadas e as roupas serviam melhor.

Por uma questão de saúde e conforto dos nossos filhos o investimento valerá sempre a pena. 🙂 Afinal é nesta fase que eles têm a pele ainda mais sensível e delicada.

E fazendo as contas, a nível económico acaba também por compensar, comparando por exemplo com as fraldas bio degradáveis em que um pack de 20 fraldas de recém-nascido custa 7,49€.

Usei as fraldas de recém-nascido até ao limite, a partir de uma certa altura só durante o dia e com a absorção reforçada.

Lembro-me do aperto no peito que senti quando as tive de arrumar definitivamente na caixa de roupa que já não servia… O meu bebé tinha crescido! É bom eles crescerem, escusava era de ser tão depressa 🙂

E elas lá estão arrumadas, à espera de serem usadas novamente por um irmão ou irmã do João. Gostava tanto! 🙂

 

 

 

 

 

Absorventes

Quem tem fraldas de bolso de várias marcas costuma perguntar se há problema em misturar os absorventes e usá-los sem fazer a correspondência à fralda da mesma marca.

Há quem não goste cá de misturas e tente manter o casamento original, eu no início tinha esses preciosismos. Mas com tantas fraldas e ainda mais absorventes fui-me deixando disso 🙂 E não há problema nenhum!

Claro que se deve ter sempre o cuidado de verificar que o absorvente cabe dentro do bolso e que não fica muito espremido nem muito à larga.

Depois existem aqueles absorventes que eu considero perfeitos para a noite e que gosto de os reservar só para esse período.

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Acho que já aqui partilhei que adoro os absorventes duplos da Piriuki ou os SuperTriple. Para mim, de todos os que tenho estes são os campeões de absorção, combinados com um reforço de bambú ou cânhamo a fralda fica perfeita para a noite.

Mesmo que não utilize fraldas Piriuki à noite (normalmente uso Blueberry pois tenho em mais quantidade), os absorventes duplos da Piriuki são indispensáveis e os meus preferidos!
Os da Blueberry por serem menos volumosos uso-os durante o dia com Bumgenius ou Piriuki.

E vocês, como preparam as vossas fraldas?

Swaddle

Como já aqui partilhei os primeiros dois meses do João foram um pouco complicados, não sei se pelas cólicas, se pela adaptação ao novo mundo fora do útero, se por feitio ou simplesmente porque sim, o João chorava imenso e em determinadas fases do dia chegava a ser aflitivo e desesperante.

As únicas coisas que o acalmavam eram a maminha e sons fortes como o aspirador, secador de cabelo ou água a cair.

Quase sempre andávamos com o João ao colo, e sobretudo reparávamos no seu desconforto sempre que o deitávamos. Mesmo quando já estava adormecido, estremecia abrindo os braços e acabava sempre por acordar. Notávamos que tranquilizava ficando encostado contra o meu corpo, ou ao do pai e assim passávamos horas com ele a dormir no nosso colinho.

Foi então que nas minhas muitas pesquisas e em conversa com amigas que já tinham sido mães que fiquei a conhecer a técnica do swaddling, que consiste em embrulhar o bebé de forma a limitar-lhe os movimentos, que ainda não controla, e assim transmitir-lhe uma sensação de conforto e segurança recreando um ambiente aproximado ao do útero materno.

Então experimentei (sem ser uma grande expert na técnica) e constatei que quando o envolvia ficava mais calmo, porque o João assustava-se muitas vezes com os seus próprios gestos e reflexos e estando com os movimentos mais restringidos isso não acontecia.

Apesar de continuar chorão, irrequieto e só conseguir adormecer ao colo ou na mama quando o deitava na cama acordava com menos facilidade e conseguia que dormisse um bocadinho mais tranquilo.

Aliás, na lista de coisas para levar para a maternidade eram pedidas 3 ou 4 fraldas de pano. Na altura não sabia bem o porquê do pedido e para que serviriam, mas lá as levei. Quando o João nasceu a enfermeira vestiu-o, embrulhou-o numa fralda e pô-lo junto de mim para mamar.

Já na enfermaria e numa noite mais complicada de choro pedi a ajuda de uma enfermeira que colocou durante uns minutos o João de barriga para baixo e mais uma vez o embrulhou numa fralda de pano fazendo uma maior pressão na zona da barriga. Coincidência ou não o João acalmou e lembro-me de respirar de alivio mas sem dar muita importância ao procedimento da enfermeira.

As enfermeiras também aconselhavam a ter sempre uma fralda de algodão mais junto do bebé, mesmo que por cima se pusesse uma manta mais quentinha.

Confesso que me metia alguma impressão ver o João enfaixado, então nunca o apertei muito e incidia sempre mais na zona dos braços, nas pernas ficava sempre mais solto para as poder encolher e movimentar.

Na altura só tinha musselinas de tamanho “normal” que acho serem pequenas para este efeito, até porque o bebé vai crescendo e eu andei nisto mais de dois meses, por vezes, passado pouco tempo o meu embrulho já estava todo desfeito! O tamanho 120×120 teria sido o ideal!

As Swaddle da Aden Anais encantam-me, pela sensação de conforto que transmite ao toque, pelos padrões lindos, pelos materiais utilizados.

São fantásticas, pois têm o tamanho ideal para se embrulhar o bebé sem que tudo se desfaça ao fim de 1 minuto, são respiráveis em bambu ou algodão, não havendo o risco de sobreaquecimento, macias, muito maleáveis e com padrões tão lindos que fazem as delícias de qualquer mamã.

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Para além do swaddle as musselinas pelo facto de serem maiores não perdem utilidade e podem ser usadas mesmo quando o bebé já é mais crescido como mantinha para por no chão para brincar, para deitar o bebé na muda da fralda, para colocar por cima como agasalho tipo lençol, para levar para a praia, para cobrir o peito da mãe quando está a dar de mamar, para tapar o carrinho e proteger o bebé do sol.

Piriuki Luxe

Acho que nunca falei aqui da Piriuki Luxe e ela merece tanto!

O João tem 5 na coleção! No Domingo vesti-lhe todas as cores, umas a seguir às outras, a vermelha, as verdes, a azul (a minha preferida) e a branca.

Foi um dia de luxo só de Luxe!

Na fase de recém- nascido não era das minhas fraldas preferidas, achava que não assentava tão bem no João, talvez por o absorvente ser colocado na parte da frente e não estar tão habituada ou por ele ainda ser um bebé tão pequenino…
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Mas à medida que ele foi crescendo e ganhando peso, comecei a gostar cada vez mais da fralda e a Piriuki Luxe foi-se tornando especial. Coisa parva, vejam só, que às vezes fico com peso na consciência por pensar que um dia gostei menos desta fralda e não lhe tenha dado o devido valor 🙂

Agora uso e abuso das Piriuki Luxe, são de todas as mais fofinhas por serem em minky. Não são mais quentes, nem fraldas de Inverno por terem o pelo exterior.

A Piriuki Luxe parece mesmo uma cueca e é uma fralda pouco volumosa por isso gosto de usar durante o dia e é tão bonita para andar à mostra, o João anda muitas vezes só de fralda mas mais em casa, as meninas têm a vantagem de poderem fazer pandã e exibi-las por baixo de saia e vestidos na rua.

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As Piriuki Luxe são diferentes de todas as outras porque são mais subidas e os elásticos nas costas e pernas estão protegidos para não marcarem o bebé.

Nesta fase gosto de todas as fraldas e é cada vez mais difícil eleger uma preferida, quando digo uma penso logo nas vantagens de outra e não consigo deixar nenhuma de fora. Coisa estranha de se dizer mas parece que vamos ganhando afeição às fraldas 🙂

No caso da Piriuki Luxe foi mesmo isso, não foi paixão assolapada mas um “amor” que se foi construindo e acho que está para durar!

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Barrigas de Amor

No domingo dia 6 de Julho, estive em Lisboa com alguns dos colegas da Ecologicalkids para o evento Barrigas de Amor.

Foi em Oeiras, no parque dos poetas, um sítio por sinal bem bonito que gostei de conhecer.

O dia começou chuvoso, que é o que não se deseja nunca neste tipo de eventos ao ar livre.

Chegamos bem cedo ao local para montarmos o nosso stand e pormos tudo a postos para recebermos da melhor forma quem nos quisesse visitar.

Ficamos um bocado ensopados da chuva, mas valeu o esforço. Digam lá se a nossa “tenda” não ficou bonita? 🙂
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No final da manhã já as nuvens se tinham dissipado, o sol apareceu quentinho e o dia ficou bem agradável para passear.

Bem, posso dizer-vos que nunca tinha visto tantas ” barriguinhas” juntas no mesmo espaço! Barrigas grandes, umas médias, outras mais pequenas que ainda nem se notavam, mas todas elas cheias de amor, disso tenho a certeza! 🙂

Senti saudades de estar grávida. Relembrei o dia em que o teste deu positivo, estava sozinha, e fiquei a olhar para o teste durante uma eternidade a compará-lo com a descrição da caixa: “ um risco negativo, dois positivos”. Durante o dia olhei-o várias vezes para me certificar se um dos traços não teria eventualmente desaparecido. No dia seguinte comprei um teste daqueles digitais em que aparecem as semanas de gestação e aí não houve dúvidas.

Com a confirmação surgiram tantas emoções; felicidade, medo, responsabilidade, incertezas.

Uma fase da minha vida, que passou rápido e que não vou esquecer….

Enfim, voltando a Domingo. O nosso stand esteve sempre cheio com imensas grávidas e “grávidos” a quererem saber tudo sobre as nossas fraldas e produtos.

Falei com casais muito simpáticos, atentos, sobretudo preocupados com o bem- estar dos seus bebés e com consciência ecológica.

É bom saber que há pessoas que se interessam, que se informam, que procuram saber mais (independentemente das decisões que venham a tomar).

Tivemos também a visita de muitos clientes que apareceram para nos visitar e partilhar experiências!

Entretanto a Tânia deu uma curta entrevista à RTP :-),  viram?
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Foi um dia muito cansativo para toda a equipa, chegamos ao final do dia quase sem voz, mas com a sensação boa de dever cumprido.

Tive pena de não conseguir visitar os restantes stands do evento, pelo pouco que pude ver fiquei com a ideia que havia todo um mundo para bebés com coisas bem interessantes.

Por aí, alguém esteve presente?

Velcro ou Molas?

Numa fase da minha vida enquanto mãe eu respondi velcro, foi bem lá no início quando o João era um bebé mais pequenino e comecei a utilizar as fraldas de tamanho único ainda intercaladas com as de recém- nascido.

Achava que as conseguia ajustar melhor, os velcros davam para sobrepor e adaptar na cintura magrinha do João, o velcro era mais fácil, mais rápido, mais tudo!

Passada a fase de recém- nascido, mais ou menos a partir dos 3 meses, velcro ou molas passou a ser indiferente. Depois de mudar centenas de vezes a fralda, o tira e põe passa a ser mecânico, para mim era tão fácil mudar uma fralda de velcro como de molas.

giraffe_molas_fraldas ecologicas fralads ecologicalkidsA viragem dá-se partir do momento em que o João se começa a sentar e mais tarde a gatinhar e reparo que a barriguinha roça na zona do velcro ficando vermelha.

Nessa altura confesso que comecei a preferir bem mais as fraldas de molas!

A manutenção é mais fácil. Com os velcros tinha de ter o cuidado de os fechar para que não se agarrassem às outras fraldas e absorventes na lavagem e a cada passo lá andava eu com a unha ou um palito a tentar tirar os pelos que com o tempo vão ficando grudados na fralda e não a deixam com um aspeto tão bonito 🙂
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Com o João cada vez mais mexido as fraldas de molas assentam e ajustam melhor no corpo. Quem diria que já achei o contrário? 🙂

Outro dia, às quatro da manhã, num dos muitos episódios de insónias do João, acordo eu ao som (tão maravilhoso) de um abrir e fechar de velcros.

 

Lição nº 1; nunca mais colocar uma fralda de velcro só com t-shirt!
Hoje se me perguntam o que gosto mais, respondo molas! Claramente.

E vocês?

 

 

 

Natação para bebés

Finalmente o João foi à natação!

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Queríamos que tivesse iniciado as aulas há mais tempo, mas não foi possível. Depois de sucessivos contra tempos e adiamentos lá vimos o nosso João como peixe na água!

Esta foi a primeira aula, foi experimental, mas vai ser para continuar.
Confesso que estava mortinha por ver a reação dele, porque pelo menos em casa o João adora o contacto com a água, fica todo feliz a chapinhar na banheira, está sempre a tentar escapar-se para a casa de banho para abrir as torneiras do bidé, põe o copinho de beber água de pernas pro ar e faz pequenos lagos onde esfrega as mãos e as passa molhadas no rosto.

Ou isto é paixão pela água ou apenas pura traquinice!
À partida a experiência tinha tudo para correr bem e correu mesmo!
Pai e filho equiparam-se a rigor e lá foram a banhos.

O João, como não podia deixar de ser, levou a fralda de natação reutilizável Iplay!
Estava indecisa entre a Geo Fish, a Submarine e Multistripe.
O pai, que vai ficar responsável pela vertente desportiva 🙂 tomou a decisão e escolheu a que veem na foto.
Diz que dá com tudo! Ora nem mais! 
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Eu entrei no balneário para ajudar e depois fiquei a assistir atentamente de fora.

O João estranhou de início por ver tanta gente, caras desconhecidas e uma banheira gigante! Mas logo se ambientou e a meio da aula já se queria atirar para apanhar as bolas e brinquedos espalhados pela piscina.

No final, o meu saco impermeável deu jeito para transportar a fralda de natação e as toucas molhadas. Lá fomos embora sem desperdiçar nada e com muito estilo.

O pai adorou a experiencia daquele momento só dos dois e eu adorei vê-los…

Coincidência ou não, o João nesse dia dormiu uma sesta de mais de 2 horas, acontecimento muito raro por estas bandas!
E eu e o pai conseguimos assistir um filme inteirinho sem ficarmos perdidos a meio da história.

Piriuki Night V3

O João é um sortudo e mais uma vez teve o privilégio de ser um dos primeiros a experimentar a nova Piriuki Night.

A Tânia já apresentou e falou das características desta fralda de uma forma mais técnica, eu vou partilhar a minha experiencia de alguns meses de utilização.

A nível de design é igual à Piriuki V3 que eu adoro! A Piriuki V3 no João assenta que nem uma “luva” e por isso é a minha preferida para as ocasiões especiais (saídas, viagens, idas ao médico, etc)

Agora uma versão night da V3 é a cereja no topo do bolo!

A qualidade das molas, dos tecidos, os pormenores que colocam a Piriuki V3 no top de preferências de muitas mães é transversal à Piriuki Night.

A Night vem acompanhada do já conhecido super absorvente duplo que por si só já nos garante várias horas de absorção e para mim é imprescindível para a noite, mesmo com fraldas de outras marcas.

Combinado com o reforço de 6 camadas de charcoal, a grande novidade desta fralda, está formada a dupla perfeita para uma boa noite de sono com muito xixi 🙂

O tecido que fica em contacto com a pele faz o efeito stay dry que é para mim um dos requisitos fundamentais para o João de sentir confortável principalmente numa fralda que vai estar a ser utilizada por um período bastante longo como a noite.

Aliado a esta característica o facto do mesmo tecido interior ser de base natural e anti bacteriano torna-a na fralda perfeita! 🙂

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O meu marido que também é expert em mudar fraldas, reparou num pormenor que a mim me passou despercebido e fartei-me de rir quando o partilhou comigo. É em relação aos cocós (nós normalmente andamos sempre a espreitar para ver se tem), mas como o tecido é escuro não se consegue ver muito bem se há presente ou não, por isso se tal como nós utilizam esta técnica, atenção, espreitem bem! 🙂

(In)felizmente já tenho muitas fraldas… Não vou ser caprichosa, vou conter-me e ficar-me por duas night V3 que me foram oferecidas pela Piriuki (uma branca e uma amarela).

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Mas a Whales é gira! 🙂 E há nas duas versões da Piriuki!

Agora vem o Verão, a praia… E o João fica tão bem de azul…

Não sei se lhe vou resistir.

Fraldas e o Andar

Um dos mitos associados às fraldas reutilizáveis e que provoca alguma insegurança nas mães que as utilizam ou pensam utilizar é de que estas fraldas por serem mais volumosas podem atrapalhar o desenvolvimento da locomoção dos seus bebés e como tal atrasar o gatinhar e o andar.

Faço este post para vos tranquilizar. 🙂

Algumas mães já partilharam terem ouvido comentários e críticas desagradáveis em relação ao volume das fraldas reutilizáveis; que o bebé fica com um rabo muito grande, que vai ficar com as pernas arqueadas e andar à cowboy, etc.

Se o bebé já tem um ano e ainda não anda, começa a pressão! É a avó, a tia, o vizinho, a educadora… “Então ainda não anda? Se calhar é das fraldas!”

Fazem-se comparações e dão-se opiniões, muitas delas que nos deixam com a “pulga atrás da orelha” e inseguras, mesmo que saibamos ter feito a melhor escolha para os nossos filhos.

Em relação ao volume nunca me fez confusão e sempre soube que o facto de ser maior com as fraldas reutilizáveis teria até um efeito benéfico e terapêutico, pois obriga os bebés a manterem as pernas mais afastadas de forma a adotarem a postura correta das pernas alinhadas com os ombros e ficarem no futuro com um andar mais elegante 😉 !

Por ficarem com as pernas mais abertas também ajuda a corrigir e prevenir problemas de displasia da anca em bebés.

Não me esqueço de uma mãe que entrou na loja do Porto e me pediu a fralda mais volumosa que tivéssemos, pois o pediatra tinha aconselhado para tratar o problema da anca da bebé ainda de poucos meses. Soube mais tarde que ficou resolvido e não foi necessário o uso de aparelho! 🙂

O João tem sido um bebé saudável e tem tido um percurso “normal” no seu desenvolvimento, gatinhou aos 9 meses e vi-o dar os primeiros passos sozinho no dia em fez 13 meses. Agora já quer correr! E mesmo com a fralda da noite bem volumosa não há quem o pare.

Temos clientes com bebés que andaram aos nove, doze meses, outros aos dezasseis simplesmente porque cada um tem o seu ritmo e o facto de não andarem tão cedo não está certamente relacionado com o uso de fraldas reutilizáveis. Por isso descansem! 🙂

Agora em tom de desabafo, existe uma pressão sobre os bebés não acham? Começa desde o primeiro instante com o peso e a altura (das primeiras coisas que todos nos perguntam quando nascem).

Inevitavelmente até nós acabamos por comparar percentis com o bebé do “vizinho”, se já bate palminhas, se se senta, se gatinha, se anda ao um ano, se fala aos dois…

Por vezes ouvimos que X e Y já fazem uma data de gracinhas e o nosso não faz nada daquilo! 🙂

Eu não sou nada obcecada com essas coisas, claro que estou atenta, mas sei que eles se desenvolvem ao seu ritmo. Eu só quero aproveitar ao máximo esta fase em que ele ainda está num estado tão puro e tão pouco ou nada formatado.
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Para mim o mais importante é ver o João feliz e saudável, do jeito que é só dele. 🙂

Mais ou Menos absorção, quando?

Faço este post porque uma das perguntas que as mães ou futuras mães normalmente me colocam na loja quando decidem utilizar as fraldas reutilizáveis é a partir de quando têm de aumentar a absorção.

Por exemplo o João, nos primeiros dias fazia uns xixis que mal molhavam a fralda. Quando tive a subida do leite e ele passou a mamar muito e sem horários estabelecidos, em duas horas a fralda de recém-nascido atingia a sua capacidade de absorção, aí passei a reforça-la e a usar com dois absorventes pequenos.

Aos 3,5Kg comecei a utilizar também as tamanho único com um absorvente, passado um mês precisei de as reforçar e passei então a usar um absorvente grosso com a dobra à frente, mais um fininho. Sempre mudei de 3 em 3 horas e os absorventes saíam saturados de xixi 🙂
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Por volta dos 6 meses, com a introdução da alimentação sólida e dias de mais calor, reparei que os absorventes não saiam tão molhados, com o calor perdem-se mais líquidos pela transpiração e o João transpirava bastante! Também já não mamava tanto e por mais que insistisse com a água, até aí desconhecida para ele, nunca bebia muita.
Nesta fase cheguei a retirar absorção da fralda (tirei o absorvente fino) durante o dia dado que não era necessária.

Entretanto com a chegada do Outono, mais uma refeição de sopa à noite que ele começou a comer melhor, mais o leite materno tive novamente que reforçar a absorção e adicionar mais um absorvente nas fraldas! 🙂

Atualmente, o João durante o dia tem um pico de xixi, que é ao final do dia porque quer mamar assim que eu chego a casa e de seguida come um prato de sopa ao jantar, então já sabemos que vamos ter um mega xixi! 🙂 Sabendo disso prevenimo-nos com uma fralda reforçada da Piriuki, Bumgenius ou Blueberry ou então não esperamos pelas 3 horas para a muda da fralda.

Isto tudo para concluir que não existe um tempo definido a partir do qual se tem de aumentar a absorção, todos os bebés são diferentes. Até durante o dia podem ter períodos de fazer mais ou menos xixi dependendo da alimentação, da ingestão de líquidos, da temperatura a que estão expostos, de medicação que possam tomar,etc.

O importante é irmos conhecendo os nossos bebés e aprendendo com eles, existem fases que colocamos um absorvente, outras dois ou três e por vezes regressamos outra vez à fase de colocar um e reforçar durante a noite.