Swaddle

Como já aqui partilhei os primeiros dois meses do João foram um pouco complicados, não sei se pelas cólicas, se pela adaptação ao novo mundo fora do útero, se por feitio ou simplesmente porque sim, o João chorava imenso e em determinadas fases do dia chegava a ser aflitivo e desesperante.

As únicas coisas que o acalmavam eram a maminha e sons fortes como o aspirador, secador de cabelo ou água a cair.

Quase sempre andávamos com o João ao colo, e sobretudo reparávamos no seu desconforto sempre que o deitávamos. Mesmo quando já estava adormecido, estremecia abrindo os braços e acabava sempre por acordar. Notávamos que tranquilizava ficando encostado contra o meu corpo, ou ao do pai e assim passávamos horas com ele a dormir no nosso colinho.

Foi então que nas minhas muitas pesquisas e em conversa com amigas que já tinham sido mães que fiquei a conhecer a técnica do swaddling, que consiste em embrulhar o bebé de forma a limitar-lhe os movimentos, que ainda não controla, e assim transmitir-lhe uma sensação de conforto e segurança recreando um ambiente aproximado ao do útero materno.

Então experimentei (sem ser uma grande expert na técnica) e constatei que quando o envolvia ficava mais calmo, porque o João assustava-se muitas vezes com os seus próprios gestos e reflexos e estando com os movimentos mais restringidos isso não acontecia.

Apesar de continuar chorão, irrequieto e só conseguir adormecer ao colo ou na mama quando o deitava na cama acordava com menos facilidade e conseguia que dormisse um bocadinho mais tranquilo.

Aliás, na lista de coisas para levar para a maternidade eram pedidas 3 ou 4 fraldas de pano. Na altura não sabia bem o porquê do pedido e para que serviriam, mas lá as levei. Quando o João nasceu a enfermeira vestiu-o, embrulhou-o numa fralda e pô-lo junto de mim para mamar.

Já na enfermaria e numa noite mais complicada de choro pedi a ajuda de uma enfermeira que colocou durante uns minutos o João de barriga para baixo e mais uma vez o embrulhou numa fralda de pano fazendo uma maior pressão na zona da barriga. Coincidência ou não o João acalmou e lembro-me de respirar de alivio mas sem dar muita importância ao procedimento da enfermeira.

As enfermeiras também aconselhavam a ter sempre uma fralda de algodão mais junto do bebé, mesmo que por cima se pusesse uma manta mais quentinha.

Confesso que me metia alguma impressão ver o João enfaixado, então nunca o apertei muito e incidia sempre mais na zona dos braços, nas pernas ficava sempre mais solto para as poder encolher e movimentar.

Na altura só tinha musselinas de tamanho “normal” que acho serem pequenas para este efeito, até porque o bebé vai crescendo e eu andei nisto mais de dois meses, por vezes, passado pouco tempo o meu embrulho já estava todo desfeito! O tamanho 120×120 teria sido o ideal!

As Swaddle da Aden Anais encantam-me, pela sensação de conforto que transmite ao toque, pelos padrões lindos, pelos materiais utilizados.

São fantásticas, pois têm o tamanho ideal para se embrulhar o bebé sem que tudo se desfaça ao fim de 1 minuto, são respiráveis em bambu ou algodão, não havendo o risco de sobreaquecimento, macias, muito maleáveis e com padrões tão lindos que fazem as delícias de qualquer mamã.

aden anais ecologicalkids swaddle

Para além do swaddle as musselinas pelo facto de serem maiores não perdem utilidade e podem ser usadas mesmo quando o bebé já é mais crescido como mantinha para por no chão para brincar, para deitar o bebé na muda da fralda, para colocar por cima como agasalho tipo lençol, para levar para a praia, para cobrir o peito da mãe quando está a dar de mamar, para tapar o carrinho e proteger o bebé do sol.

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