Um pão por Deus…..demorado

No dia 1 de Novembro, por gracinha, resolvemos equipar a Laura (com os seus 2 meses e 3 semanas) com uma mini mochila e lá fomos ao Pão-por-Deus, íamos apenas às avós, bisavós e tias e tudo correu muito bem lá na nossa rua, em 10 minutos despachamos as avós babadas perto de casa e metemo-nos no carro, para ir à outra bisavó e às tias, que moram a 1km de nós… sem o saco da Laura… era suposto ser rápido… Ou não.

Com a bisavó e com a tia (mãe da madrinha da Laura) fomos rápidos, mas quando chegámos à minha madrinha a coisa descambou… a minha madrinha é louca por crianças, logo a Laura foi imediatamente para o colo dela e de lá não saiu (a não ser para mamar).
Conversa puxa conversa, a Laura adormeceu e eu não tive coragem de a acordar. Foi quando me lembrei que a fralda que a Laura tinha posta tinha 2 absorventes de microfibra (quando é para ter a fralda por mais tempo uso sempre um absorvente de microfibra e um absorvente Piriuki Night Bambu) e que eu não fazia ideia de quanto tempo ia durar sem começar a verter, é que a Laura já tinha feito um belo cocó, além de que esta fralda tinha sido o pai a colocar pouco antes do meio dia…

Quando referi isso, a minha madrinha comentou que a fralda tinha mesmo de ser muito boa, porque a menina estava à varias horas no colo dela, com um cocó, e dormia ferradinha, que se fosse uma das descartáveis, já estava a ficar assadinha ou cheia de gel (daquele que absorve o liquido das fraldas descartáveis) e que estas novas fraldas que eu tinha resolvido usar valiam mesmo a pena.

E pronto… mais uma pessoa na família com uma boa opinião!

Eram 7 da tarde quando chegamos a casa e só nessa altura comecei a notar a pernoca dela húmida, ou seja: mais de 7 horas com a mesma fralda, com os absorventes normais, com um cocó daqueles que as mães gostam e a minha menina continuava bem disposta, pudera, com um colinho bom onde dormiu quase 3 horas seguidas!
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Se me senti irresponsável por não ter levado o saco? Sem dúvida… mas a verdade é que não pensávamos demorar tanto tempo, e como dou mama à Laura, a paparoca dela anda sempre connosco, ou seja, o saco é apenas para as fraldas e uma muda de roupa suplente… E na realidade com as fralads reutilizáveis , o bebé continua seco e confortável mesmo quando já sujou (e muito) a fralda.
Claro que não vou repetir de propósito, mas agora já sei que se tiver necessidade de com os absorventes normais ficar algum tempo mais, não há problema.
Sim, os normais, porque com um de microfibra e outro de bambu, já a Laura passa a noite toda sem ser trocada, acorda para mamar a meio mas eu nem a troco, para não a despertar.

Beijinhos

Telma

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O meu nome é Telma, sou Tester de aplicaçẽs informáticas de profissão e curiosa amadora e meu maior feito é a minha filha Laura :D
Da última vez que fui à loja de Lisboa a Tânia falou-me em escrever para o blog, assim cá vai a forma como descobri as fraldas reutilizáveis e da minha odisseia na pesquisa e na certeza que tive assim que comecei a colocar estas fraldas na minha filhota de que esta era a aposta certa.

As madrinhas e as fraldas

A madrinha da Laura é educadora de infância e no dia em que lhe disse que ia usar fraldas reutilizáveis ela não achou lá muita graça. É que lá no colégio onde trabalha um menino usa dessas fraldas, e apesar de ele estar noutra sala, as educadoras falam entre si e parece que as educadoras desse menino não gostam muito de não deitar as fraldas para o lixo, além de que se chateiam de ter de deitar o cocó para a sanita (a minha sugestão quando ela me contou isso foi: Revestimentos Biodegradáveis Piriuki, da fralda para a sanita sem sujar as mãos).

Bom, mas dizia eu que ela não achou muita graça e eu fiquei a matutar naquilo, a Laura não vai para a creche, vai ficar com a minha tia até ir para o Jardim Infantil e a minha tia é a mãe da madrinha da Laura… logo eu tinha de perceber se elas se iam ajeitar com as fraldas ou não… uns dias mais tarde, já a Laura usava as suas blueberry, estava cá a madrinha de visita novamente, e eu resolvi que ia ser a madrinha a mudar a fralda (sujinha sujinha!), explicação para aqui, técnica para ali, a madrinha que inicialmente não tinha achado graça às fralda, terminou a muda muito rapidamente (eu disse-lhe onde apertar as molas, ou seja, nem teve de andar a ver se os velcros estavam bem ajustados) e ao sentar-se no sofá com a menina ao colo diz: “Hum… gostei. Quando tiver um filho acho que é destas fraldas que vou usar.”
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Agora a melhor parte, a madrinha da Laura acabou de ficar noiva! E eu só espero que eles não demorem muito tempo a chamar a cegonha… é que há umas certas fraldas que eu quero muito oferecer!

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O meu nome é Telma, sou Tester de aplicaçẽs informáticas de profissão e curiosa amadora e meu maior feito é a minha filha Laura :D
Da última vez que fui à loja de Lisboa a Tânia falou-me em escrever para o blog, assim cá vai a forma como descobri as fraldas reutilizáveis e da minha odisseia na pesquisa e na certeza que tive assim que comecei a colocar estas fraldas na minha filhota de que esta era a aposta certa.

Uma Aposta Ganha!

Olá,
Da última vez que fui à loja de Lisboa a Tânia falou-me em escrever para o blog, assim cá vai a forma como descobri as fraldas reutilizáveis e da minha odisseia na pesquisa e na certeza que tive assim que comecei a colocar estas fraldas na minha filhota de que esta era a aposta certa.

O meu nome é Telma, sou Tester de aplicaçẽs informáticas de profissão e curiosa amadora e meu maior feito é a minha filha Laura 😀

Estava grávida de 6 semanas quando foi a feira do bebé, mesmo sem saber se seria uma gravidez que ia correr bem, resolvemos aproveitar as promoções para poupar uns trocos… comprámos o trio, a caminha de grades e o colchão. Comprámos também, um belo stock de fraldas descartáveis, de vários tamanhos… a Laura tem hoje 3 meses e 90% desse stock não foi usado. Nem vai ser.

É que entretanto descobri as fraldas reutilizáveis e apaixonei-me.

Já não sei bem em que altura foi, mas li em alguns fóruns sobre as novas fraldas de pano e resolvi investigar, descobri então o site da EcologicalKids (com uma imagem diferente do actual) e pesquisei-o de fio a pavio, vi todas as fraldas, li sobre cada uma delas, li as reviews das mães e cada vez me convencia mais que era aquilo que eu queria para o meu bebé. Pelo meio ia falando com uma amiga que já tinha um filho, mostrava-lhe as páginas e ela tentava demover-me, que ia dar muito trabalho, que eu ia ter de estar sempre a lavar fraldas, que não eram tão boas como as descartáveis de certezinha, mas eu estava cada vez mais impressionada com o que lia… havia mães que referiam que os bebés se sentiam mais confortáveis, havia mães que diziam que as fraldas aguentavam a noite toda… para mim não fazia sentido aquelas mulheres estarem a mentir, nem no site, nem nos fóruns onde entretanto eu ia pesquisando cada vez mais. As minhas colegas de trabalho chamavam-me maluca, alguma vez uma fralda de pano podia ser melhor que as maravilhosas descartáveis?!?!?! Só que eu sou teimosa, estava encantada com a possibilidade de dar mais conforto ao meu filho e contribuir para um futuro ambiental melhor.

E fui fazendo contas… se um bebé usasse fraldas durante 2 anos, a uma média de 10 fraldas por dia, mesmo que fossem fraldas das mais baratas, tipo a 15 cêntimos cada uma, ia gastar mais de mil euros… só com um bebé. Ora nós sonhamos com 3 filhos!

Resolvi arriscar, inscrevi-me no site e fui vendo várias combinações de fraldas até que decidi que queria as fraldas blueberry, eram giras e as que tinham as melhores reviews. Resolvi comprar um pack de 12. Agora era só esperar para saber se era menino ou menina!

No dia 20 de Abril, um dia antes de fazermos 1 ano de casados soubemos que vinha aí uma Laura! Uma MENINA! Agora sim, já podia comprar as fraldas, com flores, com padrões rosa e pronto… com macaquinhos, as favoritas do pai.

No dia em que festejámos o nosso primeiro ano de casados, sentámo-nos no sofá, abrimos o site da EcologicalKids e comprámos as primeiras fraldas reutilizáveis para a nossa filha.

Tivemos muita sorte, nesse fim de semana havia uma promoção “compre 5 leve 6”, assim comprámos um pack de 12 (com duas de oferta) e mais 5 avulso (+ 1 de oferta) ficámos com 20 fraldas blueberry por 381,50€, uma média de 19,08€ por fraldas que custavam 23,50€!

Quando as fraldas chegaram delirei! Eram lindas e o tecido parecia tão confortável!

Lavei-as, e treinei colocar os absorventes… não me parecia nada um bicho de 7 cabeças como tanta gente me dizia… bem pelo contrário, parecia muito simples.

Agora só faltava a Laura nascer para as poder usar 😀

A Laura nasceu no dia 12 de Agosto, com menos de 3kg e tendo eu apenas fraldas de tamanho único, tive de esperar que ela atingisse os 4kg, mais grama menos grama, para poder usar as suas novas fraldas.

Não sei se foi porque estava ansiosa por usar as fraldas bonitas e ecológicas, mas detestei usar fraldas descartáveis, ela chorava a cada muda, o r abinho sempre assado apesar de eu colocar toneladas de creme (viemos mais tarde a descobrir que é o próprio cocó que a deixa assim e temos de continuar a usar creme, um específico anti-enzimas)… enfim… assim que me pareceu que ela tinha os 4kg, coloquei-lhe a primeira fralda reutilizável… demorei um bocado a perceber em que molas deveria fechar para ficar bem ajustado sem ficar apertado, mas foi apenas daquela vez… o melhor de tudo? Ela deixou de chorar na muda da fralda 😀 e pela primeira vez nessa noite dormiu 5 horas seguidas.

Pareceu-me um sonho bom! A Laura tinha pouco mais de um mês e até ali tinha acordado sempre de duas em duas horas para mamar… seria coincidência? Não era, em pouco tempo percebi que 20 fraldas não me chegavam, a minha máquina de lavar é de 7kg e eu precisava de encher mais o tambor da máquina, além de que a Laura sujava bem mais de 12 fraldas por dia. Assim houve uma noite que tive de lhe colocar uma descartável… dormiu menos de 3 horas seguidas e eu vi a minha aposta (contrariando toda a gente excepto o meu marido) em fraldas reutilizáveis tornar-se um sucesso.

Laura a dormir com fralda :-)

Laura a dormir com fralda 🙂

A minha filha sentia-se mais confortável com as fraldas reutilizáveis e por isso tinha deixado de chorar na hora da muda e tinha começado a dormir mais horas seguidas!

Aos poucos e poucos consegui “evangelizar” toda a gente da família, mas isso fica para outro post, que eu gosto demasiado de escrever este já vai muito longo.

Beijos!
Telma

Papas com Leite Materno

Quando comecei a pensar na questão das papas, comecei também a analisar rótulos. Eu sabia que no dia em que olhasse bem para eles ia arranjar uma dor de cabeça!

Na minha perspetiva a comida, tanto a nossa como a dos bebés, deve ser o mais natural possível e quando reparei na composição de uma das papas mais utilizadas pela generalidade das pessoas vi que ela continha coisas que eu prefiro introduzir ao meu bebé um pouco mais tarde. Entre elas está o açúcar, o adoçante (no caso era maltodextrina. Não pesquisem muito sobre isto senão não comem nada 😛 ), emulsionantes, gorduras vegetais sei lá de que ordem e aromatizantes.

A minha reação imediata foi “Não – tem de haver uma alternativa a isto!”. E existe, vende-se numa conhecida loja de dieta umas farinhas instantâneas que dá para adicionar leite materno e não tem uma vasta lista de ingredientes.
Por exemplo, o ingrediente da papa de arroz é arroz integral. Isto assim já me faz mais sentido.

Mas eu quis ir mais além e como sou desconfiada, não acredito que os processos que tornam os cereais que têm de cozer em cereais instantâneos sejam muito saudáveis.

Organizei uma conferência entre os meus neurónios e eles concluíram que valia a pena investir tempo a pesquisar sobre comprar farinhas e torna-las comestíveis para bebés. Pesquisei na internet a ver se arranjava um ponto de partida mas não há informação. Então a opção foi por mãos à obra e fazer experiencias na cozinha.
Quando finalmente cheguei a um resultado bom, fui procurar tabelas nutricionais, comparei o valor nutricional do arroz (que foi o caso da primeira papa que fiz) e da papa de arroz comercial.

Reparei em duas coisas: uma delas é que os valores nutricionais que são próprios do cereal são aproximadamente os mesmos a outra coisa que reparei foi que a papa de compra vem enriquecida com os tais aditivos como já tinha visto, mas também traz um cocktail de vitaminas associado.

Ao ver isto, uma mãe questiona-se sempre se ao fazer o que é natural está a dar o melhor ao seu filho mesmo vendo que o artificial está empestado de químicos mas até tem pontos positivos como as tais vitaminas e é bem prático (imagino porque nunca fiz)

Perguntei à médica e, infelizmente, como as coisas estão tão formatadas para serem todas iguais, quando falei em fazer a minha própria papa ela mudou de assunto, ou seja, fiquei na mesma.

Instalou-se o dilema. Caseiro ou de compra?

Agora já sabia melhor os prós e os contras e tratava-se de fazer uma escolha. Cada mãe é que sabe o que quer e tem de se respeitar todas as razões, argumentos e escolhas de cada um.
(Eu digo isto porque, entre opiniões mais convencionais e outras mais diferentes, às vezes os ânimos exaltam-se e o que podia ser uma boa troca de conhecimento torna-se numa discussão.)

Eu escolhi o natural, o meu rebento gosta da papa e está a crescer bem e saudável.

Como tive muita dificuldade em arranjar uma ajuda sobre como elaborar estas papas, resolvo partilhar a minha receita.

A minha receita é quase só um modo de fazer porque as quantidades de líquido vão depender muito da quantidade de fruta e do sumo que essa fruta tem (tem de se arranjar um substituto natural para o açúcar e o adoçante senão a papinha fica intragável pelo que a fruta é a opção ideal).
Para mais ou menos 200ml de papa, os ingredientes são:

60ml de água

1 peça de fruta ou varias frutas que façam a quantidade de uma peça de tamanho médio. Convém que seja fruta que o bebé já tenha comido antes. Banana talvez não seja uma boa opção já que tanto os cereais como a banana têm fama de prender os intestinos.

2 colheres de sopa de farinha (arroz ou milho, ou as duas, ou outra, depende do que o bebé já possa comer, por causa da questão do glúten.)

80ml de leite materno.

Preparação:

Num tachinho, colocar a água, a farinha e a fruta partida grosseiramente.

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Com o lume baixo, mexer sempre. Quando começar a engrossar, mexer com atenção para não pegar muito, durante 5/7min.

Se estiver tão grossa que fica uma bola agarrada à colher é porque precisa de mais um pouco de água.
Ir acrescentando às colheres, por norma uma a duas colheres de sopa de água resolvem.

Nesta fase a papa tem de ter uma consistência difícil de explicar mas na foto acho que dá para ver melhor.

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Provar (se sentirmos que a farinha ainda sabe a cru, tem de ficar mais um pouco ao lume).

Passar tudo para um copo misturador e adiciona metade do leite que temos reservado e triturar com a varinha magica.
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Ir acrescentando leite até ficar com a consistência desejada.
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Passar para uma tacinha ou prato e está pronta a comer.

Se a papa ficar muito fria, pode aquecer-se um pouco o leite antes de adicionar à base.
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O leite materno não pode atingir temperaturas muito elevadas.

Atenção que estas papas, como não têm emulsionantes, não se podem mexer muito com a colher já depois de estarem no prato.
Começam a tornar-se líquidas por isso talvez seja melhor faze-la um pouco mais grossa e na altura de dá-la, tentar tirar colheradas mais pelo rebordo do prato.

Se se utilizar pera, como tem muito sumo se calhar é melhor começar com 40ml de água, já se for com maçã, os 60ml devem chegar.

Deve ser possível fazer-se com leite artificial mas nunca experimentei.

Era bom fazer algumas experiencias porque há bastantes variáveis que afetam a consistência da papinha.

A partir daqui é adaptar ao gosto do bebé. Eu prefiro que ela fique um pouco mais liquida mas que tenha mais leite e menos farinha para ele não ficar gordinho mas quando ele deixar de ficar saciado tenho de aumentar a dose.

Como podem ver, não é difícil de fazer mas também não é a coisa mais prática do mundo por isso, julgo que é possível fazer toda a receita sem juntar o leite e congelar, depois, quando for necessário deve ser só descongelar, aquecer a papa e o leite, juntar e triturar.
Também se deve aguentar bem só no frigorífico se não passar dos 2/3 dias.
Eu cá, opto por fazer todos os dias, mas isso é porque posso 🙂

Se alguém souber mais alguma receita era bom que pudesse partilhar connosco.

Espero que as mães e os bebés gostem.

Boas pápas 🙂

Joana

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A Joana Martins é cliente da Loja ecologicalkids de Lisboa e mãe de um bebé lindo :-)
A curiosidade maior na vida desta nossa cliente é que a Joana como o marido estão em casa com o bebé, trabalham ambos em part time e de manhã fica o pai como bebé e durante a tarde a mãe.
Uma opção de vida que estão a adorar :-)

As minhas técnicas de lavagem – Fraldas Reutilizáveis e Bebés Com Creme :)

A lavagem é uma questão associada às fraldas reutilizáveis que muitas vezes impede as pessoas de aderirem a esta modalidade mas, como o nome indica, são reutilizáveis e isso pressupõe que têm de ser lavadas.

A ideia é que seja sempre o mais fácil e simples possível, conservando as fraldas em bom estado por uns bons dois anos e meio.

Quero deixar-vos a minha técnica porque o meu bebé tem de usar sempre creme no rabinho e isso pode danificar as fraldas. Apesar de ele só usar fraldas de lavar à 3 meses (porque nasceu muito pequenino) e de lhe por creme em rigorosamente todas as mudar, as minhas fraldas não apresentam nenhum sinal de desgaste ou entupimento.
É por isso que julgo ser uma boa técnica  🙂

Então cá vai:

Em primeiro lugar é essencial que o creme seja pasta de agua e quando o aplicamos, temos de nos certificar que a o creme já foi absorvido pela pele. Eu tenho andado a usar uma pasta que deixa a pele branca(talco), nesse caso ele fica sempre com o rabinho branco mas tem de ficar seco, não pode ficar com o pastoso do creme na pele. (Recomendações da Mestre Tânia de Lisboa)

Quando acabo de mudar a fralda, esta na hora de tratar da que ficou suja. Costumo passa-las sempre por água juntamente como os absorventes. Isto porque não tenho um caixote fechado para elas(não porque não queira mas porque não consigo arranjar um cesto à medida da minha wc reduzida). Assim ficam sem cheirar mal, empilhadinhas a um canto da banheira à espera de irem para a máquina.

As fraldas reutilizáveis como já sabemos são muito mais económicas que as descartáveis, e para maximizar a economia eu só lavo à noite porque tenho o contador bi horário.

Chega às 22h e quando tenho 10/11 fraldas sujas (eu só tenho 16) é altura de lavar. E aqui é que reside a diferença. Eu coloco as fraldas e as toalhitas na máquina, depois coloco rockin green equivalente à quantidade de roupa que vou lavar e ponho o eletrodoméstico  a trabalhar. Deixo-a meter água e girar o tambor durante aproximadamente 10minutos e desligo a máquina. As fraldas ficam de molho até à manhã seguinte.

Mesmo que o bebé suje alguma fralda durante a noite, pode sempre abrir-se a máquina e adicionar mais uma.

Às 6:30h, quando me levanto para trabalhar, coloco a máquina a lavar novamente e deixo-a fazer o resto do programa ainda durante o horário de vazio. Às 8h as fraldas estão prontinhas para o meu marido as estender. 🙂

As fraldinhas ficam impecáveis e sem vestígios de creme. Com uma boa rotina de lavagem consegue-se bons resultados sem ter de fazer “tratamentos ” ou “limpezas a fundo” às fraldas com a vantagem de não necessitar de fazer a lavagem a 30ºC.

Só temos de nos preocupar em ter fraldas suficientes para o tempo que as outras vão estar em manutenção.

Com a chegada do inverno, provavelmente vou ter de comprar mais fraldinhas para conseguir manter este sistema que me tem funcionado muito bem 🙂
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Espero com esta sugestão ajudar as mães e os pais dos bebés que têm a pele sensível, e que o uso de creme não seja uma desculpa para facilitar o uso de fraldas descartáveis.

Beijinhos!!!
Joana Martins
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A Joana Martins é cliente da Loja ecologicalkids de Lisboa e mãe de um bebé lindo 🙂
A curiosidade maior na vida desta nossa cliente é que a Joana como o marido estão em casa com o bebé, trabalham ambos em part time e de manhã fica o pai como bebé e durante a tarde a mãe.
Uma opção de vida que estão a adorar 🙂

Amamentação

A Tânia, da Loja de Lisboa, pediu-me que escrevesse algo sobre amamentação, depois de algumas partilhas que fizemos nas minhas visitas à loja. De tanto que tenho para contar, e aproveitando a comemoração da Semana Mundial do Aleitamento Materno (1 a 7 de Agosto de 2013), resolvi contar o meu inicio. Começo por me apresentar, sou a Tânia (também!) , tenho 36 anos, e sou mãe de dois mini-bebés: o João, agora com quase 4 anos, e que nasceu às 38 semanas, com apenas 2,010kg; e a Maria que faz 1 ano esta semana, nascida às 34 semanas, com 1,330 kg. Ambos amamentados em exclusivo, desde a alta hospitalar até à introdução da Alimentação Complementar.

Sempre soube que ia amamentar. Afinal, as maminhas não podiam servir só para enfeitar, tinham de ter a utilidade para que a Natureza as fez. Muito antes da gravidez surgir, já eu lia tudo o que me passava pela frente sobre amamentação. Um blog dos meus preferidos, com muita informação de qualidade, foi o do projecto Mamar ao Peito. Entretanto a gravidez (finalmente!) surgiu, e continuei a minha caminhada. Nas ultimas semanas de gravidez, comprei a minha “bíblia” da amamentação, o Manual Prático do Aleitamento Materno, do Dr.Carlos Gonzalez, disponível no site do SOS Amamentação . Em duas semanas, li-o duas vezes de seguida!

Quando eu pensava que ainda tinha à minha frente algum tempo de gravidez, o João resolveu que estava com pressa, e 2 dias antes das 38 semanas, um pico de tensão levou a que o parto fosse induzido. Um parto rápido, sem tempo para epidural, e põe-me no colo um bebé mais pequenino do que eu estava à espera: 2,010kg  de gente, uma surpresa para todos. Seguindo o protocolo para bebés com menos de 2,500kg, o teste da glicémia revelou valores muito baixos, pelo que ele foi internado na unidade de Neonatalogia cerca de 1 hora depois de nascer. E começava o desafio…

Não tinha o bebé comigo, não o podia amamentar, como tanto tinha sonhado. Só o voltei a ver no dia seguinte, quase 18 horas depois de ele ter nascido. Assim que o pude ver, tirei-o da incubadora onde estava, peguei nele, e tentei pô-lo à mama. Mas ele não parecia saber o que fazer, limitava-se a lamber… Assim se passaram 5 dias, em que ele foi alimentado primeiro por sonda, depois por biberão, com Leite Artificial, porque eu quase nada conseguia extrair. Ia tentando pô-lo na mama, mas sem grande resultado. Ao 5º dia, finalmente, tive a subida do leite, mas o João continuava sem conseguir pegar. Uma enfermeira novinha e despachada sugeriu que experimentasse bicos de silicone. Eu tinha lido sobre esses artefactos, e sabia que não eram aconselhados, mas no desespero de ter um bebé internado, faz-se qualquer coisa. O que se seguiu, para quem acredita, pode ficar na categoria de “milagre”: de repente, o pequenino João começou a mamar, como se nunca tivesse feito outra coisa! Tão bem, que no dia seguinte, aos 6 dias de vida, pudemos finalmente levar o nosso bebé para casa!

E começava uma nova fase! Por ser tão pequenino, tínhamos de garantir que comia, pelo menos, de 3 em 3 horas. Tínhamos de o acordar, fosse a que horas fosse, dia e noite. E quando finalmente acordava, levava muito tempo na mama. Mamava um pouquinho, adormecia. Acordava, mais meia dúzia de chupadelas, e toca de dormir. Levávamos os dias e as noites nisto, com muito cansaço, desespero, ansiedade, mas com a certeza de que era exactamente o que queria fazer. Amamentar afinal, não era nem bonito, nem romântico. Era simplesmente garantir que o meu filho, que não tinha crescido tudo dentro da barriga, pudesse ter o único alimento adequado, em quantidade e qualidade, nada mais, nada menos. Nem que para isso eu estivesse 24 sobre 24 horas de mama de fora. Cada vez que ia amamentar, preparava o meu “estaminé”: no sofá da sala, almofada de amamentação, água à mão, comidinhas práticas (bolachas, frutas, frutos secos, o que pudesse facilmente comer à mão), e o comando da televisão, quase sempre na Fox. E ali ficávamos os dois, horas esquecidas. O mundo e a casa tinham ficado para trás, só interessava amamentar o meu bebé, tão pequenino. O esforço era recompensado semanalmente, nas pesagens do Centro de Saúde, em que o João aumentava optimamente de peso, recuperando para valores normais para a idade.

Às 8 semanas, tivemos uma grande vitória: os malfadados bicos de silicone, passaram a fazer parte da história. Já estava tão farta de andar com aquilo atrás, que decidi que já chegava. O João já pegava bem, já tinha força, a boquinha minúscula já tinha crescido um pouco, estava na hora de avançar. Aos pouquinhos, uma mamada de cada vez, fui conseguindo tirar, até que ao fim de poucos dias, já não precisávamos daquilo!!

E um dia, aconteceu uma coisa estranha: mal eu tinha acabado de me instalar para mais uma maratona de mama, já o João tinha acabado de mamar. Assim, de repente, de um dia para o outro, o João era um Campeão da mama! Quaisquer 5 minutos chegavam, para ficar satisfeito! Que bom, que bom! Afinal, eu não ia passar a vida sentada no sofá, a ver episódio atrás de outro do “Bones”!

E assim continuámos, o João continuou a aumentar muito bem, e mamou em exclusivo até à introdução da Alimentação Complementar. E mamou muito, muito, até dizer que não queria mais, pela sua vozinha de 27 meses. Mas isso são outras histórias…

E vocês? Tiveram um inicio de amamentação complicado? Que dificuldades surgiram, e como as conseguiram superar

semana_mundial_amamentacaoAproveitando a comemoração da Semana Mundial do Aleitamento Materno, partilho o inicio da minha experiência de amamentação. Sou a Tânia, tenho 36 anos, e sou mãe de dois mini-bebés: o João, agora com quase 4 anos, e que nasceu às 38 semanas, com apenas 2,010kg; e a Maria que faz 1 ano esta semana, nascida às 34 semanas, com 1,330 kg. Ambos amamentados em exclusivo, desde a alta hospitalar até à introdução da Alimentação Complementar.

Pensos higiénicos Reutilizáveis

Olá, decidi enviar o meu testemunho sobre os pensos higiénicos reutilizáveis, pois após 8 meses de utilização fiquei seguidora desta doutrina do olhar para a nossa saúde e para o nosso planeta com outros olhos.

Desde que me apareceu a menstruação pela primeira vez quando tinha 13 anos (tenho agora 28) que sofro de candidíases e alergias sempre durante o período menstrual, no inicio a minha mãe sugeriu que seria alergia aos pensos, assim todos os meses experimentava uma marca nova, depois de várias tentativas sempre a dar erro, passámos a comprar uns descartáveis na farmácia (caríssimos) que também faziam alergia mas permitiam à minha mãe ter o conforto de que me dava o melhor. No entanto o desconforto era permanente, durante a noite para acalmar colocava em vez dos pensos uma toalha de bidé dobrada e só assim me sentia melhor; com o passar dos anos fui indo àquela e à outra ginecologista e fui fazendo todos os tratamentos, desde óvulos vaginais, a pomadas, a medicação anti histamínica, a medicação para a candidíase, até colocava pomada para as assaduras dos bebés para que os pensos não me tocassem diretamente na pele, na verdade, quando comecei a tomar a pílula foi um alivio que a menstruação passasse a ser uns 4 dias de pouco fluxo.

Entre as varias sugestões de solução estavam o utilizar cuecas apenas de algodão, nessa altura do mês optar pelos vestidos e não as calças que apertavam e diminuíam a circulação do ar, o colocar a pomada para as assaduras dos bebés e o utilizar os pensos descartáveis da farmácia, tal como uma boa aluna que se senta mesmo na fila da frente tudo fiz, com uns alivios aqui e ali mas sempre com desconforto à mistura.
Para o caso de quem está mentalmente a sugerir e tampões? posso-vos dizer que também os experimentei e foi a pior das piores alergias que me obrigou a aplicar pomadas corticoides e tomar medicação durante 8 dias seguidos.

Uma colega de trabalho que tem um bebé que utiliza as fraldas reutilizáveis da Ecologicalkids ao falar da loja deixou-me curiosa e fui espreitar o site, andei a explorar e fiquei contente quando descobri mais uns pensos (talvez os únicos no mercado) que ainda não tinha experimentado, comprei apenas uma caixa e na menstruação seguinte utilizei-os posso-vos dizer que adorei e acreditem que nunca pensei vir a dizer isto de uns pensos higiénicos, claro que comprei logo de seguida mais 5 caixas e o detergente para os pensos, desde à oito meses que os utilizo, já não uso o detergente Rockin Green dos pensos pois optei por comprar o Rockin Green para a roupa e fraldas pois a embalagem é maior e sempre que a máquina de lavar tem roupa interior ou pensos lavo sempre com uma colher de sopa de Rockin Green.

Tenho 18 pensos M e L e penso serem os suficientes, por vezes nem os utilizo todos na semana de menstruação, após estes meses de utilização estão como novos e recomendo.
O atendimento e esclarecimento na loja também é otimo e claro, embora ainda não tenha bebés (talvez para o ano) vou de certeza utilizar fraldas pois se ter o rabinho assado dá o desconforto que senti durante tantos anos sei que não vou querer isso para um filho meu, no entanto nessa altura escrevo-vos outravez a contar a experiência 🙂

O meu nome é Joana Guerreiro, mãe de uma gata mimada e mulher de um criativo simpático e divertido, embora toda a família nos pergunte com a regularidade de um relógio suiço para quando um bebé, decidimos deixar esses planos para 2014 e ter assim mais um ano só de namoro a dois, sou uma cliente Ecologicalkids desde Novembro de 2012, muito satisfeita.
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Para participar no nosso blog envie o seu artigo por email para: clientes@ecologicalkids.pt, temos presentes para os textos que forem publicados

Fraldas reutilizáveis, um conceito antigo para um mundo novo?

Nunca tinha pensado em usar fraldas reutilizáveis até o meu ursinho nascer. Sempre me pareceu um conceito antigo, distante da realidade dos dias de hoje e que não fazia sentido se as fraldas descartáveis eram tão práticas…

O nosso gordinho nasceu (que nem era assim tão gordinho quando nasceu – 3,100kg) e usamos fraldas descartáveis. Usava uma marca da farmácia pois pareciam-me melhores que as outras e para os nosso bebés faz-se o esforço de gastar um pouco mais. Depressa comecei a perceber uma realidade para a qual não estava preparada, a mudar cerca de 10 fraldas por dia, mais toalhitas, fazíamos no mínimo um saco lixo de fraldas por dia.

Um dos nossos sacos de lixo diários antes das fraldas reutilizáveis

Um dos nossos sacos de lixo diários antes das fraldas reutilizáveis

Comecei a pensar se haveria maneira de reciclar as fraldas, já que levam 500 anos a decomporem-se em aterros, sei que certos países já o fazem e não são todas as fraldas, o que não é o caso de Portugal.

Por coincidência vi na Sic Notícias uma reportagem sobre a Ecological Kids em falavam sobre as fraldas reutilizáveis, não me pareceram o bicho de 7 cabeças que eu imaginava. Disse à minha mãe – Gostava de ir espreitar a loja, queres vir? – A resposta dela foi: és louca não te metas nisso! A experiencia dela ainda é a de fraldas de pano com alfinetes muito distante das fraldas reutilizáveis de hoje em dia. Mas foi comigo à loja. Depois de percebermos todo o conceito das fraldas. Eu sai de lá convencida, assim como a minha mãe. Comprei 3 fraldinhas reutilizáveis de bolso para experimentar, delirei! O rabinho do meu bebé estava tão sequinho e fofo! Voltei passados 3 dias para comprar mais umas quantas e encomendei um pack de 10 online também.

As fraldas descartáveis pareciam-me que cheiravam sempre a petróleo, a químicos, estas não.
E são muito melhores para a saúde do bebé, quer pela diminuição das assaduras, quer por serem mais frescas que para os meninos é muito importante.

Algumas das minhas fraldinhas reutilizáveis :D

Algumas das minhas fraldinhas reutilizáveis 😀

Percebi que o conceito das fraldas reutilizáveis pode ser antigo, mas estas são completamente adaptadas aos nossos dias. Não nos dificultam a vida em nada e são melhores para todos…especialmente para o nosso “rabinho de fraldas” 🙂 e para não atulharmos o planeta de sacos de lixo cheios de fraldas descartáveis que não se decompõe.

Adoro! Estou muito contente com a minha escolha. Sei que estou a fazer o melhor para o ambiente e o melhor para o meu filho! Estamos super felizes!

Sou a Raquel, mãe de primeira viagem de um gordo lindo de 3 meses que é o Gugu! O papá, adorou a ideia das fraldas e também as muda.
Só por os absorventes dentro das fraldas é que ainda é tarefa exclusiva da mãe.
O Gugu não utiliza fraldas reutilizáveis desde que nasceu mas agora que as usa fica com um rabiosque lindo dentro delas e já não quer das outras 😀