Já partilhei convosco que o que me levou a optar por utilizar fraldas reutilizáveis no meu filho foi a questão Saúde, ( podem ler sobre isso neste post :-).
E embora as mães que já utilizam saibam as vantagens para as mães que estão neste momento à espera de bebé esta opção é ainda desconhecida.
Segundo a edição americana de Setembro/Outubro de 2006 dos Arquivos de Saúde Ambiental, os problemas respiratórios crescentes na população mundial, como no caso da asma, podem estar ligados com a inalação dos produtos químicos que compõem as Fraldas Descartáveis.
Um dos químicos mais nocivos que está presente nas Fraldas Descartáveis (pois é utilizado no branqueamento da pasta de papel da Fralda Descartável) é a dioxina (1). As dioxinas podem provocar doenças cancerígenas, defeitos congénitos, danos hepáticos e doenças de pele.
As Fraldas Descartáveis contêm poliacrilato de sódio, um tipo de polímero super absorvente, que se transforma em gel quando húmido. Uma substância similar já foi utilizada em absorventes internos no início dos anos 80 quando se revelou que este tipo de absorvente aumentou o risco de síndroma de choque tóxico.
Algumas marcas de Fraldas Descartáveis contêm “tributhil-tin”, um poluente tóxico conhecido por causar problemas hormonais em humanos e animais .
Em 1955, antes do aparecimento das Fraldas Descartáveis a estimativa era de que apenas 7% dos bebés e crianças tinham “alergia da fralda”. Em 1991, já após as Fraldas Descartáveis dominarem completamente o mercado o número passou a ser de 78% de bebés com “alergia da fralda”.
Em Maio de 2000, os Archives of Disease in Childhood publicou uma pesquisa demostrando que a temperatura provocada no escroto dos bebés rapazes que usam Fraldas Descartáveis enfraquece ou destrói por completo o controlo do mecanismo fisiológico de arrefecimento testicular, importante para uma espermatogênese normal no futuro.
Por estas e outras razões considerar a utilização de fraldas reutilizáveis como sistema único nos bebés é importante.
Para saberem mais sobre o tema, podem sempre visitar a zona de perguntas frequentes no site da ecologicalkids 🙂 lá podem também encontrar as referências cientificas que escrevi em cima.
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