Idealizamos e imaginamos que a relação com o nosso parceiro vai melhorar ainda mais depois do nascimento do nosso bebé. Não conseguimos saber se melhora, mas o que é certo é que muda, e muito. Muda a nossa rotina, o nosso modo de viver, as nossas prioridades e… por qué não dizer? Muda drásticamente a quantidade de horas que dormimos ao longo da semana.
As primeiras semanas são, sem dúvida, as mais complicadas, sobre tudo quando trata-se do primeiro filho. Chegamos do hospital com esta coisinha e não sabemos quase o que fazer com ele. Tão frágil e tão dependente. Quando amamentado em exclusivo torna-se ainda mais dependente dos cuidados maternos pudendo deixar a mãe bastante cansada e com menos atenção para a vida do casal. As palavras mais certas para definir as primeiras semanas são AMOR e ADAPTAÇÃO: O descubrimento do amor na sua esencia e a adaptação, a habituação a uma nova vida com novas rotinas, novas responsavilidades.
Mas tranquilidade! Porque uma vez que o bebé consiga assumir as rotinas de comida e descanso, as coisas em casa começaram a parecer mais normais e relaxadas. Não devemos esquecer que o bebé durme uma media de 16 horas no primeiro mes de vida, 15 horas de media no segundo, 14 em torno aos 6 meses de vida, 13 horas quando alcança o ano e 12 horas em torno aos 3 anos. É verdade que as horas não são seguidas, mas não deixam de ser muitas as horas nas quais podemos aproveitar para preparar um bom banho, um jantar ou um bom filme em casa, disfrutar de uma boa conversa ou… DORMIR TAMBÉM! Não esqueçamos que a quantidade e qualidade do nosso sono influi nas respostas emocionais do nosso cerebro para fazer frente as situações estresantes do nosso día a día e podem ser uma das principais fontes para ganhar algo de paciencia, que as vézes pode faltar com o nosso parceiro durante os primeiros meses de vida do bebé.
É importante, também, manter uma boa comunicação e não deixar de exprimir afeto ao nosso parceiro (não deixar de dizer aqueles “amo-te” que sabem tão bem quando as situações nos fazem perder os nervos), partilhar as tarefas do día a día e pensar nos dois como uma grande equipa na mudança de fraldas, preparação de papas e eliminação de cólicas se for caso disso!
Apesar de não o parecer, este bebé que agora é tão pequenininho vai crescer rápido e, quase sem nós repararmos, vai chegar depressa o día em que nos diga aquilo de “pai, mãe, combinei as 18h!”. Será então que vamos voltar a ficar sozinhos enquanto casal. Mas nesse dia vamos olhar para trás e ter saudades… Saudades como as que eventualmente teremos também agora do tempo de nós os dois antes das rotinas de maternidade/ paternidade.
JUNTOS É SEMPRE MELHOR, É SEMPRE MAIS FÁCIL.