3 anos de maternidade.

Lembram-se? https://ecologicalkidsblog.com/2014/02/05/um-ano-de-maternidade/ .

Só quando vejo as fotos é que tenho noção do quanto cresceu, que o rosto e o corpo já não têm aquelas formas arredondadas de bebé… que saudades!

Nessa altura ainda só tinha passado um ano e já eu me queixava do tempo. O tempo, esse malvado que tinha corrido demasiado depressa. Desde aí mais dois anos voaram e assim de repente, o João já tem três!

João.png

Entretanto tantas coisas aconteceram. Os primeiros passos, as primeiras palavras, as birras, a ida para o infantário, as primeiras noites bem dormidas (weeeee), as brincadeiras, as gargalhadas espontâneas, sem filtros, das “palhaçadas” em que somos cúmplices.

Tantas conquistas, principalmente dele, mas minhas também.

Os primeiros meses foram complicados, de repente tinha um bebé completamente dependente de mim, que chorava muito, que não dormia (mas quem é que disse que os recém nascidos dormem 15h!? J), que queria mamar e mamava a toda a hora… Um bebé que é nosso filho mas de quem nada sabemos e que nada sabe sobre nós. Com um filho nasce também uma mãe, um pai, e temos de nos adaptar e aprender a viver nesse papel que até ali não era nosso. Lembro-me de, um dia ou dois depois de ter saído da maternidade, estar a dormitar na cama e de repente acordar e ver o João através das grades do berço com os olhos muito arregalados a olhar para mim e ficar confusa, “está aqui um bebé?”. Só depois de pensar uns segundos é que o meu cérebro voltou à realidade de que agora era mãe e ali tinha um filho para cuidar e proteger. Aqueles dias passados a alimentar, a trocar fraldas, a andar pela casa com o João ao colo para não chorar, depressa o dia virava noite e parecia que não tínhamos feito nada. Foram dias muito cansativos, “loucos” mas inesquecíveis!

A maior parte das vezes não conseguimos ter tudo controlado e tão organizado como gostaríamos ou estávamos habituados, mas temos de ir vivendo a aventura, e eles ensinam-nos a desvalorizar e a focarmo-nos no que é realmente importante.

Passados três anos, sou cada vez mais apaixonada pelo meu rapaz (ai, quando é que isto vai parar?). Dá-me beijos e afaga-me as bochechas, faz-me cócegas na barriga, segura-me o rosto e diz que gosta de mim.

É brincalhão, gosta de música, de correr, de carros e bolas, de andar de metro, de ir ao escorrega, de brincar com os primos, de se meter na cama dos pais a meio da noite, de passear. Tem a curiosidade natural de uma criança que está a descobrir o Mundo, pergunta muitas vezes “o que é?” e eu sempre respondo.

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É meigo, o meu João.

O amor aumenta a cada dia, quando acho que mais não é possível, mas é… e é tão bom…

Carla.

 

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